Pinheiros, São Paulo | cj 46
Sexualidade
Você sente ou já sentiu dor na relação sexual? E falta de prazer?
Se sua resposta foi sim, você pode estar com uma disfunção sexual e a fisioterapia pélvica tem um papel importante na melhora desses quadros.
As principais disfunções são:
Dispareunia
Dor que pode ser vivenciada no início, durante ou após a atividade sexual.
A dor é classificada de duas formas: superficial, quando o desconforto é sentido na entrada da vagina; ou de profundidade, quando há a presença de dor pélvica.
As causas podem ser físicas ou psíquicas.
Dentre as causas físicas as mais comuns são as infecções na vulva e vagina, como a candidíase, problemas de lubrificação vaginal por desequilíbrio hormonal, endometriose, infecção urinária de repetição, entre outras.
Já as causas psicológicas, podemos encontrar mulheres que já sofreram algum tipo de abuso sexual, relações passadas traumatizantes ou sem nenhum prazer, vaginismo, e falta de conhecimento da sua própria sexualidade.
Depois de excluir os fatores orgânicos (onde só o médico poderá dar o diagnóstico), a fisioterapia irá ajudar essa mulher a conhecer mais o seu corpo, realizando exercícios de relaxamento e respiração, conscientização corporal e perineal, alongamento da musculatura do assoalho pélvico, uso de dilatadores vaginais, laser, eletroestimulação, etc.
Vaginismo
É uma contração involuntária dos músculos da vagina, tornando a penetração impossível e/ou dolorosa. Este reflexo vaginal involuntário pode ser desencadeado por tentativas de intercurso sexual com a entrada ou a aproximação de um pênis à vagina e/ou pela aproximação de objetos como, por exemplo, absorventes internos, exames ginecológicos e até mesmo seus próprios dedos. Não encontramos nenhuma causa física associada, podendo existir desde o início da vida sexual ou ser desencadeado depois, causado por alguma experiência vivenciada pela mulher.
Os fatores psicossociais estão geralmente ligados, por exemplo: mulheres que sofreram abuso sexual, educação sexual inadequada, questões religiosas, ansiedade, medo da dor, entre outros.
O tratamento com a fisioterapia irá ajudar essa mulher a relaxar e alongar toda essa região, fazendo com que ela volte a ter uma relação sexual com penetração sem dor e com prazer.
Vulvodínia
É uma dor crônica na área da vulva, caracterizada em dor intensa ou descrita como queimação ou ardência na região do vestíbulo vulvar. Esse transtorno é classificado em dois tipos: localizada e generalizada, que se subdividem em espontânea, provocada e mista.
-Localizada: em pontos específicos da vulva.
-Generalizada: por todo vestíbulo vulvar
• Provocada: quando uma pressão provoca a dor, por exemplo, na penetração vaginal sexual ou por instrumento ginecológico, toque.
• Espontânea: quando a dor é iniciada sem algo que a provoque.
• Mista: a dor vulvar pode ser ora provocada, ora espontânea.
A fisioterapia pélvica terá uma atuação muito importante para o retorno da atividade sexual e a diminuição da dor. Através de relaxamento, massagem perineal, eletroterapia analgésica, entre outros.
– Sempre lembrar que todas as disfunções sexuais são tratadas através de uma abordagem multidisciplinar, alinhando ginecologia, fisioterapia e psicologia.
– Cada atendimento é individualizado e requer uma avaliação inicial para uma adequação do tratamento.
R. Teodoro Sampaio 407, Pinheiros. São Paulo – SP
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